Os efeitos da desidratação sobre o desempenho físico

Durante o exercício físico o corpo consome mais energia e, por isso, produz mais calor. Para evitar um superaquecimento (hipertermia), o sistema de termorregulação trata de resfriar o organismo pela evaporação de água através da pele (transpiração).


No suor perdem-se, junto com a água, importantes sais minerais (eletrólitos) que são essenciais para o equilíbrio orgânico.


Além de controlar a temperatura corporal, a água serve como meio de transporte de nutrientes, e, associada aos sais minerais, é fundamental para a regulação do tônus muscular.


A perda hídrica acentuada provoca diminuição do volume do plasma sanguíneo e redução do oxigênio dos tecidos, o que prejudica a respiração celular, aumenta a queima de glicose e eleva o nível de ácido láctico.


No esporte, dependendo da modalidade e da duração do esforço, a não-reposição dos líquidos perdidos na transpiração leva à gradativa queda de rendimento e, de acordo com o grau de desidratação, ao surgimento de caibras, taquicardia, turvação da visão, tontura, cefaléia, dificuldade de concentração, dispnéia, sequidão da boca, até o coma ou morte.


Confirma-se então, a necessidade de assegurar uma reposição hídrica rápida e eficiente para um bom desempenho físico.

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